A raque das penas


TUDO nas aves parece ter sido projetado para voar. Por exemplo, a raque (ou haste) das penas precisa aguentar todo o peso da ave durante o voo. Como as asas podem ser tão leves e ao mesmo tempo tão fortes? Se você fizer um corte transversal na raque de uma pena, talvez entenda o porquê. Ela é formada de uma camada exterior rígida que reveste um tecido esponjoso. Engenheiros têm estudado a raque das penas e usado esse tipo de estrutura em aviões.
Os ossos das aves também foram projetados de maneira impressionante. A maioria deles é oca, e alguns são reforçados por escoras internas num formato que lembra a estrutura chamada pelos engenheiros de viga Warren. É interessante que uma estrutura similar foi usada nas asas do ônibus espacial.
Pilotos estabilizam aeronaves modernas por ajustar alguns flaps nas asas e na cauda. Mas uma ave usa uns 48 músculos na asa e no ombro para mudar a configuração e o movimento de suas asas e penas individuais, fazendo isso várias vezes por segundo. Não é de surpreender que os projetistas de aeronaves invejem as habilidades acrobáticas das aves!
O voo, principalmente a decolagem, consome muita energia. Assim, as aves precisam de um “motor” potente e de combustão rápida. O coração de uma ave bate mais rápido do que o de um mamífero de tamanho similar e, em geral, é maior e mais potente. Além disso, os pulmões de uma ave têm um sistema de fluxo de ar diferente, unidirecional, que é mais eficiente do que o dos mamíferos.
Será que o “motor” de uma ave é eficiente mesmo? Uma maneira de medir a eficiência de uma aeronave é se ela consegue decolar com combustível suficiente para toda a viagem. Por exemplo, quando um Boeing 747 decola para um voo de dez horas, aproximadamente um terço de seu peso é combustível. De modo similar, um sabiá que está migrando pode perder quase metade de seu peso corporal num voo de dez horas. Mas quando um fuselo parte do Alasca e voa em direção à Nova Zelândia, mais da metade de seu peso corporal é gordura. Surpreendentemente, ele pode voar por umas 190 horas (oito dias) sem parar. Nenhuma aeronave comercial consegue fazer isso.

Crédito jw.org
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